2.13.2007

Contatos imediatos de primeiro grau...

Opa!

Acho que tá na hora de dar as caras!
hehehe... me desculpem, escassos leitores pelo atraso, mas como eu já devo ter dito milhares de vezes por aí, eu sou um cabra deveras enrolado.
Não que eu tenha alguma novidade mirabolante pra contar... mas atualizar as vezes é bom.

Pra desenferrujar minha escrita...

Visto que eu atualizei isso aqui a ultima vez em dezembro, eu deveria ter uma pá de coisas pra contar... mas quem convive comigo, me conhece, sabe que eu não faço muita coisa mesmo. Não que eu queira fazer mais um daqueles topicos onde eu reclamo da minha rotina e falta de iniciativa. Mas é bom pra puxar assunto.

Minhas férias foram mais longas esse ano, 30 dias. Mas passaram rapido, como os dias, meses e anos vem passando pra mim desde 2000 pra cá, isso é uma coisa que me preocupa, e eu acabo atribuindo isso a pouca variação nos meus dias. Mas sim, as férias foram legais. teve a tradicional viagem pra Ubatuba, o tradicional rolo de verão com uma Lolita deveras interessante, mas que como diz a sabedoria popular, amor de verão não sobe a serra. E mesmo que ela more aqui em Taubaté... mesmo que a gente tenha trocado telefone, email, msn orkut e tudo mais que a gente pode fazer pra entrar em contato com alguém, nós não nos falamos mais.

E eu tava pensando nisso, na verdade é um pensamento que vai e vem desde que entrei pra essa era virtual, em meados de 2002... como estamos todos muito perto um do outro. Como é facil encontrar alguém pela internet, pelo Orkut. Assim como é facil perder o contato. Tipo, é uma proximidade enganosa, volátil, que pode se perder simplesmente por conta de um pc formatado. E mesmo que eu tenha amigos na internet de tres ou quatro anos... não tenho vinculos "reais" com eles. Embora o sentimento de amizade seja forte.

Eu esperava muito das festas de fim de ano, porque as do ano anterior tinham sido otimas. Mas por conta de picuínhas familiares, as festas Natal e ano novo... acabaram sendo so decepção pra mim. Nem o tradicional almoço de natal na casa dos avós teve. acho que minha familia, dos dois lados, não tem vocação para ter tradições, mesmo. Eu acabei ficando chateado.

Mas ae eu paro pra pensar.. que tal decepção, chateação, é por causa de uma pessoa só.
É... existem grandes chances de eu ter me apaixonado (tenho medo de usar essa palavra... ) pela minha prima Di... que ninguém da minha familia leia isso... eu tenho certa "vergonha" de dizer isso.. onde já se viu afinal... um cavalo de (quase) 25 anos apaixonado pela prima de 1º grau de 17 anos... uma menina....

Mas o fato é que de tres anos pra cá, nossas familias se aproximaram... praticamente todo fim de semana a gente se via... criam-se vinculos... é normal. Ela é muito parecida comigo mesmo quando eu tinha a idade dela. Isso foi o que me atraiu inicialmente. A timidez dela, o humor, os gostos...com o passar do tempo, ela foi me cativando.

Coisas aconteceram...tenho que confessar que um certo desejo sexual apareceu, por eu ter descoberto meio que por acaso que assim como eu, ela tem um pensamento bem avançdo em relação a sexo... ou seja, ela tem fogo...rs...coisas aconteceram...rs

Só que o marcado da historia fui eu...

O que me complica nessa historia, é esse medo, essa vergonha de assumir esse sentimento. Nem pra ela eu consigo. Mesmo que eu demonstre bastante isso, a ponto de toda a familia desconfiar do nosso puxa-saquismo mutuo. Mesmo que perceba a mãe dela praticamente empurrando ela pra mim. Eu não consigo.
Ela tem uma personalidade dificil, assim como eu. Ela é até mais fechada do que eu. Mesmo que a gente tenha bastante intimidade... quando a gente se reencontra, ela custa a aparecer.
E o tratamento dela comigo é curioso. Parece estar pisando em cacos... parece que cada gesto, palavra e toque é calculado pra não deixar transparecer nada, como se ela tivesse uma preocupação exagerada em deixar claro que não sente nada por mim, além de uma admiração, um sentimento de irmã mais nova... afinal eu sou o primão dela. Isso me irrita e me intriga. Eu não consigo ter com ela um dialogo razoável.

Eu devo ter visto nela uma oportunidade que eu sempre quis ter. Uma menina na epoca com 14 anos, com uma personalidade em construção e uma puta admiração por mim. Queria "fazer" dela algo parecido com o que eu sempre quis ver em alguem do sexo oposto. Os mesmos gostos e habitos. Mas o tiro deve ter saido pela culatra... não se molda a persoalidade de alguém, por mais que ela tenha muita admiração por mim, e muita influencia, é verdade...

se é isso que me atrai eu não sei dizer. Se ainda há essa possiblidade de grande amizade, relacionamento... com o passar do tempo, com o amadurecimento da personalidade dela. Aond epoe ir nossa relação. que rumos essa historia pode tormar? E eu tenho um medo desgraçado dela me deixar em segundo plano... naquela paixão adolescente... da qual você ri quando mais velho.

E tem horas que eu não me sinto no direito de um dia dizer isso a ela, de sentir ciumes...porque ela esta vivendo a idade ela, de uma maneira que eu não vivi.E eu dous graças por ela nao ser "reclusa" como eu era nessa epoca (ninguem me suportava com 17 anos...) que má influencia alguém de 25 anos, que nem de longe tem a maturidade emocional pra alguém dessa idade pode ter sobre a vida dela?
Mas... me sinto preso a preocupação, zelo e admiração por ela, todos os dias.

Isso me faz sentir extremamente bobo. Eu sou bobo por ela e me sinto bobo por isso...rs


Pra finalizar, eu prometo atualizar mais, e estou até pensando em fazer um outro blog, mas pra falar dos meus trabalhos graficos.... sinto falta de escrever sobre isso...postar uns tutoriais, enfim... compartilhar conhecimento...rs

Fiquem bem.