5.24.2010

Lá vou eu seguindo a mesma historia

Lá vou eu caindo na estrada

Estrada feita de carvão, e restos de ouro pelo chão

Sem dono e sem rumo feito o nó no meu coração.

Sigo em frente, para nunca mais voltar atrás.

Mesmo que o mundo acabe eu vou cair na mesma vida

Procurando a mesma volta, que não me volta nunca mais

Me jogando no rodamoinho que você criou

Sentimento sujo, crime sem saída.

Lá vou eu de novo, mendigando a sua vida


 

10.30.2007

Casa Nova

Não que o Blogspot seja ruim, é o Wordpress que é bom demais.

Entonces, minha nova casa:

www.sellath.wordpress.com

^^

5.28.2007

Um monte de coisa...

Eu sou uma criatura "simplesmente complexa".
Não entendo as variações do meu humor, o vai e vem de emoções, o maldito ciumes que me acomete.
O foda é que eu não quero ser direto nisso que to falando. Até porque estou escrevendo só pra encher linguiça.

Tem sido uma semana de sonhos estranhos e muito emotivos. Sempre envolvendo minha família.
Eu me preocupo demais com todos eles e as vezes eu nem tenho motivos pra isso. Acho que a maneira que eu tenho de demonstrar meu amor por eles é nessa preocupação.
O sonho dessa noite foi longo, uma longa mistura de periodos e lugares do final da minha infancia e inicio da aborrecência. O terreno baldio com o enorme eucalipto morto. A casa da minha avó que morei por um ano, e meus pais entravam num compartimento no sotão de onde nunca mais sairiam.
Será isso por eu estar lendo "O diario de Anne Frank"?

Eu sabia o quanto eu iria me tocar e emocionar com esse livro, mas eu comprei mesmo assim. Eu leio todas aquelas pavaras simples de esperança (de uma menina de 13 anos obrigada a interromper sua vida pra se esconder dos porcos nazistas) com um respeito enorme, por vezes exagerado. Mas é o que eu posso fazer.
Eu gosto de me emocionar de provocar em mim emoções extremas. Masoquismo emocional?

Eu sempre fui assim.

E sabado a noite eu assisti "O Labirinto do Fauno".
Eu não dava a importância pra esse filme, eu achava, pelo que ja tinha lido e visto na internet, que se tratava de mais um filme-fantasia besta, que pegaria carona no sucesso de harry potter, como aquela merda de Eragon.
Mas esse filme me surpreendeu das mais diferentes formas possiveis.
Ele é Cruel, violento e triste....muito triste.
Eu não vou contar o filme aqui porque eu recomendo. Mas eu tive que prender a respiração em algumas cenas. Simplesmente fortes demais.

Fiquem bem...

5.21.2007

A Ultima Rosa

A Ultima Rosa

Você tocou meu rosto e pela ultima vez
Pude ver esta luz em teus olhos
Não haviam lagrimas - nem palavras tristes,nem desculpas

Você tocou meu rosto e pela primeira vez
Não tive nada a dizer
Vamos nos perder - Vamos embora

Deixe-nos perder...virando a pagina
deixe o tempo ir, deixe-se ir embora

Feche seus olhos
Toque meu rosto e deixe o tempo ir embora
Eu sei, nosso destino não sorri
Nosso mundo acabou - não há escolha

Feche seus olhos
Não há maldade que desate nossos laços
Eu sei, nosso destino não será um mar de rosas
Deixe ir embora - toda dor e tudo aquilo que tomaram
de seus braços os teus sonhos esquecidos
Tuas coisas destruidas- nosso mundo se foi....

Feche seus olhos.
sinta a neve confortando nosso sangue.
Rubra rosa... ultima rosa nos escombros decidida

decidida

a acreditar na esperança, a não perder toda a lembrança
por mais que mundo queira ver-te morta.

ultima rosa...

5.18.2007

Como é que eu posso fazer nada e não ter tempo pra nada??

E mais uma sexta feira chega, mais uma semana passa e mais um mês já ta indo pro ralo.
é so comigo, ou o tempo anda passando exageradamente rapido?

Nem ligo mais em pensar "porra hj ainda é terça feira", porque sei que a sexta e o fim de semana vão chegar logo. E eles passam ate mais rapido do que chegam, ora vejam só.
Isso as vezes me desespera.
Porque essa ano já ta na metade. E eu não fiz nada. ano passado também passou rapido e eu não fiz nada. O ano antes dele tb passou rapido e adivinhem só: O Tralhas não fez nada.

Continuo arrastando minha vida acomodada, reclamando sem ter do que reclamar. E eu não tenho nem paranóia mais pra alimentar....

portanto eu não me desespero tanto assim.

Que eu preciso fazer alguma coisa isso eu sei...ô se sei... quantos posts em todos os blogs que tive até hoje eu fazia essa nota mental? "Preciso mudar, preciso viver, preciso estar...pois é..."

Amanhã tem um churrasco na casa do meu padrinho, é aniversário da minha tia-avó Zezé..e ela anda passando por uma fase dificil...enfim, coisas sinistras da minha familia que não interessam a ninguém.
achei legal meu tio resolver comemorar isso. Provavelmente eu vou ficar bebado de novo.

semana passada teve outro churrasco...aniversario de 14 anos de um primo meu, mas do lado da familia da minha mãe. Comi muito e bebi muito. Cerveja... domingo dia das mães, só coca cola...=P

Ia trabalhar de noite mas cancelaram as coisas por aqui... voltei pra casa e fiquei acordado até as quatro da manhã...fazendo sei lá o que na internet...

Eu tava vasculhando meus blogs antigos (cujos links estao ae do lado) e vendo meus topicos dor de cotovelo, as poesias que eu escrevia e pedaços de contos...resorvi fazer tipo "O melhor de Renfield"

vou recolhendo e postando devagar aqui...ou até faça outro blog ou site...pra ninguem ler, é claro.

Ou só a Mi e o Ben Hur lerem...rs

o termohigrometro marca 17 graus e 60 de humidade.... frio...

Fiquem bem...

5.08.2007

Do que me importa...

Se é uma coisa que eu sinto falta na minha vida é de casualidades, coicidencias, coisas que começam do nada, do convivio do dia a dia, seja uma grande amizade ou um relacionamento.

A Ultima vez que isso aconteceu foi ha DOIS anos atrás quando conheci a Karen. No meio da rua inventei de olhar praquela coisinha loira, ela retribuiu o olhar e quase foi atropelada quando foi cruzar a rua. Parece historia daquelas comédias romanticas do Hugh Grant, mas foi assim que aconteceu. depois as coisas desenrolaram-se tão rapido e tão naturalmente, em duas semanas nos tornamos grandes amigos, confidentes companheiros, amantes... nos dois viviamos fases dificeis na vida e eu acho que isso nos aproximou mais. Eu vinha de um ano complicado, 2004 o ano da sindrome do panico, da anulação e do resgate da minha personalidade. Eu mal sabia quem eu era naquele fevereiro de 2005 (que exagero..rs) ela estava em duvida sobre a mais importante decisão da vida dela, ir ou não ir para a Inglaterra fazer intercâmbio.
Conheci Karen tres meses antes dela viajar para Liverpool, e esses tres meses foram os ultimos em que eu tive alguém para quem ligar ou alguém de quem esperar uma ligação. foi a ultima vez que senti saudade sabendo que poderia suprir esse sentimento, que haveriam abraços e palavras que me aconchegassem.

Durante os seis meses que ela passou em Liverpool aconteceram coisas demais...tanto pra mim quanto pra ela. Eu não aguentei a saudade e Carência e falei primeiro em "terminar", logo depois ela dizia que um certo alguem que eu nem quero saber quem é acabou voltando pra vida dela "de uma forma inesperada" e também decidiu "acabar".

De lá pra cá minha vida afetiva tem sido uma verdadeira decadência.
Vivo de rolos, que podem ou não envolver sexo, que duram no maximo duas ou tres semanas. Ainda se fosse aqueles casos de so uma noite ou so um beijo, mas sempre ficava aquela expectativa de 'Agora Vai" que acabava sempre caindo por terra.

Hoje Me acostumei a esses rolos. Tanto que não me procupo mais em me apaixonar, ou mesmo buscar isso em alguém. Bate preguiça. E isso não é um absurdo?

Não tenho paciencia com quem não tem paciencia com minhas particularidades, minhas manias... não suporto que queiram me mudar e não estou nada disposto a mudar.

E porque me tornei isso?

Ao mesmo tempo que meu olhar esta sempre procurando alguém, meu coração não quer nem saber.

O mais engraçado disso tudo é que hoje eu tenho uma relação de amizade imensa com aquela que eu dizia ser a mulher da minha vida ha SETE (isso mesmo, sete) anos atras... mas isso parece não importar mais agora...

Do que me importa seu carinho agora... se é muito tarde para amar você....rs

Eu tenho saudade de dor de cotovelo. de ter uma musa inspiradora, de estar triste pra escrever versos de amor. Ô gotiquisse que ainda paira em meu ser...rs

que que eu sou hoje?

Individualista. mau humorado. Cansado. acomodado.chato.descrente.

Ainda citando letras de musica ... eu não amo ninguem, parece incrivel, mas é so amor que eu respiro.


Melhor parar, já to ficando piegas....












esse texto parece ser um leve reflexo de 4 meses sem sexo.....rs

4.22.2007

Semana estranha.

Comecei terminando (eita) a segunda feira reclamando da minha rotina... e a terça feira começou com a pior mudança de rotina que eu poderia esperar.
Sei lá se já comentei mas eu trabalho numa empresa automotiva chamada TI (o que significa TI acho que nem o proprio diretor sabe) já fazem 6 anos, um como estagiario e 5 como efetivo.
Meu pai trabalha também na empresa desde 1996, ele fez parte da primeira leva de funcionarios contratados, começou na produção (na rampa, como dizem por aqui, já que um dos postos da linha consiste em tirar o produto da maquina, sobre uma rampa d emetal) e hoje trabalha em compras.
Meu carinho por essa empresa vai mais por causa dos amigos que fiz aqui, pela oportunidade de amadurecer e conhecer um universo que eu não podia imaginar. De trabalho também, não tenho o que reclamar, eu reclamo porque é rotina, mas em que outra empresa eu teria as mamatas que tenho aqui? como atualizar esse blog por exemplo...rs

So que na terça feira de manhã, uma parte da historia da TI com minha familia acabou-se.
Eu acordei mais cedo que o costume, as 10 da manhã, ando me forçando a levantar mais cedo pra ver se o cansaço pesa no fim do dia e eu passe a dormir mais cedo. Preparei meu café e me sentei no sofá pra assistir um desenho que comecei a acompanhar faz mais ou menos duas semanas.
Eis que meu pai chega. Com uma caixa de papelão na mão. Senta no sofá de dois lugares que fica ao lado do que eu estava, joga a caixa no chão, olha pra mim e sorri.

o mais engraçado de lembrar disso foi as coisas que eu pensei. Eu tentava entender o que tava acontecendo, me perguntava : "ele veio almoçar em casa? mas ta muito cedo... ele passou mal...mas ele veio a pé e carregando essa caixa... ganhou algum brinde dos fornecedores que nao podia dar nas vistas? é isso que tá nessa caixa.
mas so perguntei pro serjão "que que vc ta fazendo aqui??"

Ele me olha ainda sorrindo, desabotoando a camisa.... e diz "A Ti acabou"

Inicialmente eu achei que ele tava brincando. Meu pai gosta de fazer esse tipo de brincadeira. Ele se levantou e foi até a cozinha e eu fui atrás, e ele disse de novo que a fabrica tinha acabado.
A empresa esta passando por uma pidaíba do caceta, resultado de má administração, entao passou por minha cabeça que poderia ser serio... dae ele disse "pra mim acabou"
Ainda não tinha entendido. Dae ele começou a fazer uma lista de pessoas que haviam sido demitidas anquela manhã. Foi aí que me caiu a ficha.

Paarecia que eu tinha sido atrolepdado por um caminhão. o Impacto daquela constatação em mim foi forte. Mandaram meu pai embora. Mas como? Não era possivel. O serjão era querido lá dentro, todo mundo gostava dele e do trabalho dele, ela ganha pouco se comparado aos outros, porque ele? Faltam dois anos pra ele se aposentar, eles não podiam fazer isso.

Mas fizeram.
Foram ordens externas, 30% do efetivo do adinistrativo foi cortado, dois de cada setor foram demitidos.

Foi aí que eu entendi a postura do meu pai. Eu conheço ele, ele smepre age assim ante a situações como essa. Sorri para amenizar o impacto e passar uma imagem tranquila. mas ele estava nervoso, um pouco abalado. Eu cheguei a conclusão que metade dele estava feliz, porque ele estava se estressando demais na empresa, e eu não sei o que seria dele se passasse mais de um ano sob a mesma pressão. Mas via-se que ele estava abalado.
Foram quase 11 anos. é uma historia. A TI foi que nos proporcionou a estabilidade que conquistamos nesses ultimos 7 anos. Isso é o que passava pela minha cabeça. E quando minha mãe e minha irmã chegaram em casa pra almoçar, que meu estado foi passando daquele sentimento confuso para uma raiva profunda. Foi um almoço triste e silencioso aquele. E são coisas assim que acendem em nós o sentimento de raiva.

Eu não sabia como reagir quando chegasse na empresa. Não tenho sangue frio. Mas meu pai me acalmou.E mais tarde as palavras de um colega d etrabalho que me ligou pra saber se eu tinha sobrevivido (pq boatos diziam que eu tb tinha sido demitido) também serviram pra me acalmar.

Bom, no dia seguinte meu pai já começou a correr atrás da papelada para tentar a aposentadoria. Nesse dia ele estava visivelmente mais abatido e eu comecei a me preocupar, se ele ficar em casa sem fazer nada poderia ser muito pior.

Na quinta, o gerente de RH ligou pra ele e numa longa conversa, disse que demiti-lo foi um "Erro administrativo" e que se confirmado o fato de estar perto a aposentadoria dele, a empresa poderia reintegra-lo."
Foi então que eu comecei a ficar mais calmo.

Eu acho que é em momentos assim que a gente amadurece mais. Passado o susto, a decepção a raiva. Fica um sentimento de lição aprendida que pode ser muito util pra mim no futuro. querendo ou não, eu tive que pensar mais no meu proprio futuro.

O Fim de semana foi até que tranquilo. Fiquei sozinho em casa quase o sabado inteiro. Estava cansado, esse negocio de me forçar a acordar cedo não deu muito certo, eu continuava a dormir tarde.A noite, depois de muito tempo fui com minha familia para uma pizzaria tomar chopp e conversar.

No domingo, a familia do meu tio, depois de muito tempo se convidou para almoçar em casa, como sempre faziam ha dois anos atrás. Eu me animei em rever minha primona linda novamente (aquela que disse estar apaixonado um tempo atrás) mas não sei se por eu estar cansado, de poucas palavras, eu não dei muita bola, e veio aquele lance da intimidade que some. O fato é que ela mal falou ou olhou pra mim. Enquanto eu em certo momento olhava pra ela e so via beleza e poesia.

Cheguei a conclusão que o que eu sinto por ela é mero fetiche. Uma relação quase nelsonrodrigueana. Com o passar da tarde fui ficando melancolico com isso. Não por culpa. Mas um estranho sentimento que eu nao sei explicar. E sentimentos que não se explicam são o que?

como diz geremias muito doido "dexa pá láááá....dexa pá lááááá"

Flavia.
Uma amiga dessa minha prima que se apaixonou por mim, sem que eu tenha dito mais do que duas palavras a ela. As vezes isso acontece.
Encontros e desencontros depois, fazem mais ou menos dois meses que a Flavia tem me ligado, mandado mensagens, dizendo que quer sair comigo.

E porque diabos eu não saio?
Ela tem 17 anos, é lindinha e tal, inteligente e tal...a Lolita que eu smepre quis. E esse é o problema.
Já disse... meu sentimentos são nelsonrodrigueanos. Sou sacana, tarado...pervertido...rs e ela é uma adolescente fofa. Hello Kitty.
Não sei o que fazer.

Let it be....

3.23.2007

ELO - Prólogo

Leia o post anterior antes de iniciar a leitura.


Algumas historias ao ser contadas, pedem para começar com um esperançoso "Era uma vez".
Historias contadas por pacientes e bondosos avós, com suas vozes cansadas, Doces, tenras...
Mas houve uma vez, uma vez há muito tempo atrás, quando guerras brotavam no coração dos homens, como o Miro brota nas montanhas...a história de Três jovens.
Três obestinados jovens que partiram de sua vila, uma pequena vila no coração de um belo vale, para recuperar a dignidade dos homens, a bondade, trazer o mundo de volta a paz.
Que fardo pesado para esses jovens, mas era exatamente a importância de tal tarefa que pedia para que ela fosse realizada, com tamanha paixão.

Lendas muito antigas, mais antigas do que os avós que as contam, e os avós antes deles, nos dizem da terra de Nurin. Além dos vales conhecidos, além daquelas montanhas que para nós são somente sombras azuis no horizonte. A terra de Nurin, aonde repousa o Dragão rei, aonde repousa o tesouro e a sabedoria do povo antigo. O Ultimo povo pacifico.
De onde os homens do povo médio sairam, banidos, para nunca mais voltar.

Há eras, é proibido rumar naquela direção. Há um marco aonde as tres estradas se cruzam. Um monumento a todos aqueles que um dia tomaram o rumo da quarta estrada e nunca mais retornaram para contar a historia.
O que houve com eles? que destino tiveram? Tiveram mortes terríveis nas garras de terríveis feras como nos dizem os contos do alarmado velho Holt, ou encontraram o paraíso? Nurin com seus jardins de flores das mais diversas cores, suas verdes pradarias e bosques frescos.

Alguns homens constumam dizer, que se as três estradas partem daquele marco, foi a partir da quarta estrada que elas se dividiram, então, o caminho de volta deveria sim ser tomado. para retomar a estrada principal, a estrada que levaria os homens, condenados as suas guerras sem fim, a reencontrar-se com seu glorioso passado.

E era assim que pensava o Jovem Nicholas Goldwicth.

Nichola naquela epoca contava os anos certos para ingressar na academia das artes da guerra. Ele fora, desde pequeno preparado para amar sua espada, mas ele aprendeu a vê-la sob outro aspecto.A espada para ele era Arte. as linhas finas de seu contorno afiado, eram como os cabelos de uma bela mulher ao vento, e o som que zunia quando ele a empunhava numa tarde de sol, lembrava a musica dos deuses antigos. Nicholas era um guerreiro com alma de poeta, ou um poeta que via na guerra sua maior poesia, como assim dizia seu orgulhos e velho pai.

Mas na verdade, Nicholas era um garoto sonhador. De alma boa, como a maioria dos homens daquela terra. a terra famosa em formar grandes guerreiros, que lutaram bravamente sobe o signo de vossa magestade nas guerras perdidas de Outrora. Todos morreram como heróis, alguns com tão pouca idade que nem sequer chegaram a compreender a vastidão da vida, quanto mais enfrentar a solidão e o frio da morte. Não era essa a intenção de Nichola.
Os heróis de guerra tinham sim seu valor, pois inspiravam os jovens, a seguir seus ideiais, a lutar por eles. Mas eram os poetas que os celebravam em tempos de paz. E Nichola queria a poesia dessa paz, que tão poucos conheciam naquele tempo.
Tempos de guerra.
Diziam os mais velhos. Todos os dias todas as horas... preparando-se para o chamado, quando o som dos chifres ecoassem pelos vales, chamando o exército para as pradarias vermelhas, aonde o sangue derramado celebraria a vitoria ou homenagearia a derrota dos que lutam bravamente. sem questionar...

Minha Mitologia

Eu sempre fui de inventar Histórias, desde bem cedo.
Quando eu tinha uns 7 ou 8 anos, eu e mais dois amigos inseparáveis, inventamos uma brincadeira bastante interessante, inspirados pelos jogos de video game que jogávamos na época (Jogos como Castlevania, The Gauntlet e Final Fantasy, todos do saudoso sistema 8 bits da Nintyendo, carinhosamente apelidade de Nintendinho), moravamos em um bairro novo, de ruas de terra, terrenos baldios e muitas construções, nossa rua na verdade era uma avenida, cortada por um espaço que viria a ser um gramado dali a dois anos, era um pedaço de terra mais elevado que a rua, já com paralelepípedos e com uma peculiariedade que atiçou a imaginação daqueles três molques. A "Paisagem" daquele espaço variava conforme a rua descia. Começava lá em cima com uma densa "floresta" de mato, quase na metade, o ambiente mudava para uma vegetação mais rala, com capim baixo, logo depois vinha um espinheiro, e depois dele, uma pequena parte estéril, so com terra. O porque disso a gente nunca soube, mas aquele espaço virou nosso "Reino". as florestas do norte, as pradarias onde o rei ergueu seu castelo, o espinheiro, o reino do "mal" e o deserto, aonde tudo acaba.

Nossa brincadeira consistia apenas em nos equilibramos nos paralelepípedos portando pedaços de pau e cordas nas mãos, que usavamos para açoitar o pobre do mato que encontravamos no caminho. Mas nos imaginavamos como guerreiros, vencendo obstaculos para conquistarmos a confiança do Rei. Hora salvando a princesa das garras do dragão, hora enfrentando nossos maiores medos. Era bem divertido e nós tres eramos bastante criativos.. chegamos a desenvolver nossos personagens, criando para eles um passado, objetivos e medos, cada um de nós tinha um arqui-rival, o meu eu lembro, era o dragão que vivia além das montanhas, que guardava o tesouro precioso, atrás do qual, mais de mil homens perderam a vida. Ah era divertido...a gente jogava RPG antes mesmo deles se tornarem, populares.

Mas o tempo passa. Com ele chegaram a urbanização, o asfalto...e a pré-adolescencia. Como foi duro pra mim ouvir de um dos meus amigos "Po não tem graça nenhuma, tres marmanjos no meio do mato com pedaços de pau na mão"... eu lembro que pensava que a menos de um ano, ou sei lá, nove meses, esse mesmo moleque metido estava lá, açoitando um cupinzeiro aos gritos "Morra ciclope bastardo" e ele nao sabia nem o que era ciclope, muito menos bastardo. Pois bem, foi duro pra mim ter acordado num dia e ver aqueles homens da prefeitura limpandoo terreno, eu assisti angustiado o nosso reino sucumbir, e parecia que só eu me importava com ele.

Virou um gramado, uniforme de cima abaixo. Alguns sombreiros foram plantados (e eles não cresceram até hoje...praga minha), não demorou duas semanas e duas traves foram construidas. E a paixão nacional, plebéia e sem imaginação tomou conta do nosso reino. Deve ser por isso que nunca gostei de jogar bola. Qualquer um podia chutar uma bola. Queria ver eles imaginarem um reino inteiro!

Meus amigos cresceram rápido, coisa de um par de meses de férias de verão, e as brincadeiras da infância, piadas e tudo mais, foi sendo aos poucos substituidas por piadas com um leve conteudo sexual. Eu não entendia. Pra que deixar de ser criança?

Eu mantive o hábito de inventar histórias. anos mais tarde, já em plena aborrecência, meus amigos, sabendo da minha criatividade, me desafiaram a crir uma historia para jogar RPG. Nenhum de nós tinha grana pra comprar livros sobre o assunto, partimos do Zero. Eu criei a historia, a minha maneira, baseado nos jogos de RPG que eu jogava, como Final Fantasy 6 e Lufia do Super Nes. Na verdade eu já vinha trabalhando num tipo de Rpg, eu sempre gostei de "inventar jogos" e naqueles idos de 1996 eu já tinha na cabeça uma historia quase completa. o que fiz foi adaptar essa historia a realidade do tabuleiro. Criei regras, um sistema de atqeue e defesa, evolução de personagens. Mas eu queria que esses numeros e regras se fodessem, queria mais era ver a historia se desenvolver, e meus amigos se divertindo e se interessando por aquilo tudo.

Foram tardes de sabado bastante agradáveis.

Empolgado, decidi tentar jogar Rpg. consegui um grupo, e lá fui eu. Mas todo mundo sabe como os jogadores experientes tratam jogadores novos... ninguém se importou em me explicar muita coisa, só diziam, "ah vai jogando que vc pega o jeito", nunca me acostumei aos dados e regras. mas o que mais me irritava era a falta de imaginação do "mestre", tudo o que ele falava era chupinhado de outras fontes, ele não criava nada.
Nunca me dei bem como jogador de RPg porque sempre tive mais criatividade que os mestres,e as regras dos jogos me irritam. Nunca me dei bem como mestre, porque os jogadores simplesmente não aceitavam que alguém pudesse criar mundos e regras novas.

Desisti.

Em 2000, me deparei na livraria com um titulo interessante "O senhor dos anéis" (não, até então eu nunca tinha tido contato com a obra de Tolkien), quando comprei o livro fui me maravilhando. Estavam ali todas as minhas referências, e de todo mundo que criava realidades fantasticas. O Mundo de Tolkien é quase real, e o que me interessava cada vez mais na historia, é que nada ali era gratuito, tudo tinha um passado remoto, tudo tinh arazão de ser.
Me empolguei, e voltei a imaginar minhas histórias. Desenvolvi ainda mais a historia que tinha criado em 1996, para jogar com meus amigos, o mundo antes sem nome ganhou o nome de Nía, os "reinos" antes com nomes americanizados foram ganhando nomes mais proprios como Hiderya ou Gaimín, aprendi com Tolkien a inventar palavras (calro que nao cheguei a inventar idiomas)e inventar siginificados para essas palavras.

Mas (tem sempre mas...) quando comecei a trabalhar aos poucos, eu fui deixando a escrita de lado... apesar disso, nunca deixei de continuar a historia. Hora ela fica esquecida, hora eu vou inventando detalhes, escrevo uma coisa aqui e ali, mas fica tudo dentro da minha cachola.

E eu lancei um desafio a mim mesmo. Vou voltar a escrever sobre essa mitologia, e vou começar pela mais antiga delas, o Dragão, que vive além das montanhas, o vale que ninguém nunca conseguiu chegar.

3.05.2007

Chernobyl

De tempos em tempos eu encacifo com alguma coisa.
as vezes quando não tem absolutamente nada pra fazer na internet eu fico buscando coisas no google ou no Google earth (coisa Linda de Deus) atrás de assuntos interessantes para ler.
Quinta ou quarta feira da semana passada (7 ou 8/3) eu sabe-se lá o porque comecei a fuçar o Google earth atrás de Chernobyl. Da ultima vez que tinha olhado estava em baixa definição, e visto que hoje em dia tem bastante coisa em alta

resolução por lá (caçapava que é bom, Nada!) fui dar uma sacada. Mas porque eu fiz isso afinal?
Bom primeiramente porque eu sou um curioso nato, e depois porque sou um pouco fascinado por "Arqueologia Militar" termo que descobri esses dias pra falar a verdade, mas eu já era fascinado por isso antes de sabe ro nome disso.. (hehehe).
A Região da Usina de Chernobyl esta com uma resolução perfeita atualmente (coordenadas pra quem tem o Google Earth - 51°23'21.41"N 30° 6'8.89"E ) então eu comecei a fuçar a região em busca de alguma coisa interessante.
Com isso veio a curiosidade de saber mais sobre o desastre, e então eu comecei a ficar "fascinado" com tanta informação sobre isso, Li relatos de gente que esteve lá na epoca do acidente, pessoas que ajudaram na "limpeza" e de pessoas que retornaram lá, 20 anos depois Da tragédia.
Mas antes da tragédia nuclear que mudou completamente os Rumos da economia na Ucrânia e a maneira do mundo pensar em Energia Nuclear, o que mais me chamou a atenção nisso é a grande tragédia Humana acontecida na cidade de Pripyat, a tres quilometros da usina, a cidade que servia de moradia para os trabalhadores e suas familias.
Pripyat era considerada modelo da prosperidade soviética, uma cidade bela, organizada, o lugar ideal para se viver naquela epoca, segundo os moradores.
Após o acidente, Pripyat teve que ser evacuada as pressas, 50000 pessoas tiveram que deixar a cidade sem levar nada, pois tudo o que estava lá, inclusive eles, estava contaminado. Horas antes a vida corria normal em Pripyat, crianças brincavam nas ruas, e os moradores se preparavam para a comemoração do 1º de maio soviético.

Vista Geral de Pripyat, a cidade abandonada

Como nada na cidade pode ser levado, ou sequer tocado após o incidente, tudo está como estava naquele 26 de abril. É como se o lugar estivesse congelado naquele dia. o 1º de maio nunca chegou, a Roda gigante que seria inaugurada no dia das festividades, nunca chegou a ser usada, e é um marco, refletindo a inocência perdida em Pripyat. A roda gigante continua de pé até hoje, mantendo o Amarelo vivo de suas cabines.

A Roda Gigante, que nunca chegou a ser usada, e nunca será.


Mas a vida nunca mais retornará a Pripyat, uma cidade fantasma, aonde o silêncio é tão intenso que se torna insuportável, aonde a radioatividade em niveis elevados torna-se uma lenta, silenciosa e letal ameaça.

Acabei encontrando um Blog (http://www.iaea.org/blog/Press/), de uma pesquisadora que visitou Pripyat junto com um ex morador,Dmitri Malinovskiy que na epoca do acidente era um adolescente.
Os relatos dele refletem o quanto a população da cidade era alheia ao que estava acontecendo. Crianças subiam nos prédios mais altos para ver melhor a nuvem toxica que subia do reator 4 em chamas, sem ter idéia alguma do risco que corriam, somente horas depois a cidade foi evacuada, e mesmo assim, seus habitantes não sabiam da real situação
“Eles nos disseram que teriamos que deixar a cidade por um dia ou dois. Eu nunca mais tive permissão pra voltar pra minha casa". Lembra Dmitri.

Dmitri Malinovskiy na sacada de seu antigo apartamento em Pripyat


Outra ex Moradora de Pripyat, Ana Rudnik diz da beleza do lugar : "Perdemos o amado lar da nossa família, onde nascemos e crescemos. Era um lugar lindo, coberto de flores e campinas, com lírios-aquáticos no riacho. Na floresta, havia uma abundância de frutinhas e cogumelos."
Hoje há uma zona de exclusão num raio de 30Km a partir da usina, aonde vivem somente alguns teimosos moradores que se recusam a deixar a região. Ao Todo 135.000 pessoas tiveram que ser retiradas dali.

O Governo Soviético só confirmou a tragedia para a comunidade internacional 18 dias depois do acontecido, quando a nuvem radioativa já pairava sobre Japão e Estados Unidos.
Eles não estavam prontos para conter um acontecimento desse porte, e com consequências que poderiam levar anos para começar a aparecer.
Outra tragédia humana envolve os chamados "Liquidators",jovens soldados recrutados a força para fazer a limpeza pesada no reator, retirar restos de combustivel nuclear que tinha sido depositado no telhado da usina na explosão.
Não poderiam ser usados robôs, pois os altos indices de radioatvidade os danificavam, então essa medida de emergência foi tomada para efetuar essa limpeza. Embora muitos homens fossem usados nesse trabalho, fazendo revezamentos a um curto espaço de tempo, a contaminação era tão grande que a grand emaioria desses homens viria a falecer meses, dias...horas depois. assim como os pilotos dos helicopteros que ajudaram no trabalho, depositanto toneladas e toneladas de concreto e ferro para tentar conter a emissão de gases toxicos.


Video Feito pelo Cineasta Vladimir Shevchenko mostrando os trabalhos de contenção logo após o acidente. Vladimir Morreu semamas depois, devido a exposição a altos indices de radioatividade.


Eu era muito novo para me lembrar da época do acidente em Chernobyl, mas eu cresci lendo artigos cientificos, numa epoca de mudanças. Lembro que muito se falava de Energia Nuclear e seus perigos. Chernobyl era um assunto recorrente em revistas como superinteressante. Mas eu não consigo me focar no que isso representa em âmbitos economicos, politicos ou até mesmo tecnologicos. Eu me foco sempre no lado humano dessas tragédias. Para mim a Dor de uma familia que perdeu tudo, sem ter a chance de reaver nada é muito maior e mais relevante do que o orgulho ferido da União Soviética, que tombaria anos mais tarde.as milhares de Crianças que desenvolveram algum tipo de câncer por causa da exposição a radioatividade, é mais importante do que qualquer necessidade de qualquer estado.

O que se aprendeu com isso tudo? Óbvio que hoje em dia a segurança é bem maior, assim como a tecnologia, mas Chernobyl foi um erro humano. Por mais que alguns defendam que o reator nasceu com um projeto errado, mas isso também é um erro humano.

Energia Nuclear é uma ideia errada. Agressiva e instavel. E o ser humano passivel de falhas.
Chernobyl continuará sendo uma ameaça por 100.000 anos. que consequencias traria ao mundo, uma nova tragédia nessa dimensão?






Coisas interessantes:

http://www.strahlendeorte.de/ - Projeto de dois Grafiteiros que usaram os Muros abandonados de Pripyat para expressar o sofrimento das vitimas. (ingles)
http://www.jblog.com.br/chernobyl.php - blog de uma Brasileira que esteve em Pripyat.
http://www.iaea.org/blog/Press/ - Blog de uma pesquisadora. Varias fotos e muitas entrevistas com personagems da tragédia. (Inlges)
http://www.energiatomica.hpg.ig.com.br/chernobylp96.htm - Para entender o acidente.

E esse assunto me tocou tanto que me inspirei a fazer essa arte.
Trata-se do fantasma da inocência perdida em Pripyat. Essa roda gigante que nunca chegou a ser usada para mim representa esse sentimento.


3.01.2007

se eu estiver sendo chato, avisa...

Pois é.
Depois de sete edições estou cumprimdo a promessa que fiz antes da primeira edição do Big Brother ir ao ar.
Disse eu aoe meus 18 anos "Eu é que não vou perder tempo assistindo a essa merda"
Mas.. acabei acompanhando todos.

Ah você vai concordar comigo, não é facil ficar fora das rodinhas de conversa quando você está na escola, ou quando você é novo em um emprego. e convenhamos que essa merda vicia um bocado.
Ano passado eu quase passei em branco, so comecei a acompanhar no ultimo mês ainda assim pq eu tinha um tesão magnanimo por aquela tal Mariana (é esse o nome daquele ser de pernas compridas?).

Esse ano eu não quis nem saber... até agora não vi um "episódio" sequer. E esse ano sem duvida alguma a Globo largou mão geral e assumiu o que sempre disfarçava. Todos os participante são modelinhos de ego inflado, sem absolutamente nada nas cabeças oxigenadas. Não teve nem aquela parada de entrar um representante feio, gordo e pobre do "povo", com quem a platéia sempre se soliedariezava e dava os milhoes.

Enfim, pra que falar de BBB...?

Talvez porque eu não tenha absolutamente nada pra contar.

Ah resta falar que sobre o post anterior, sobre minha prima e tal... bom, boa parte do que eu achava estar sentindo eu realmente estava só achando. me precipitando, cafundindo as coisas.
Talvez.

A verdade é que eu desanimei um pouco em parte por causa do esforço que tenho que fazer toda vez que nos encontramos para que nossa dita intimidade retorne. E quando ela aparece, volta com a personalidade defensiva dela, uma falta de interesse mal ensaiada, e eu realmente não estou com paciência pra isso.
Mas porra, eu não estava gostando da menina? Eu gosto dela realmente...como disse anteriormente, eu sou bobo por ela. E por ser bobo demais por ela que eu não quero me atirar nisso como fiz no passado, e ficar bobo, enquanto outras coisas vão acontecendo ao meu redor e eu nem percebo. yeah. lesson learned.

que grande baboseira.

O fato é que eu não consigo quebrar o gelo mesmo. To ficando véio. E não to a fim de ficar com o pensamento 100% numa pessoa que não está nem 20% a fim de mim. ainda mais essa pessoa sendo minha prima de 17 anos.

Bola pra frente.

E finalmente eu me animei a fazer exercicios fisicos pra perder a pança.
Ta certo que faz uma semana que to enrolando para fazer a merda sa matricula... mas eu farei. Tenho dito.
Eu nunca tive musculos na vida é uma boa hora pra cultiva-los...rs.

Vamos falar de coisas Úteis.

Dei um basta mesmo nessa historia de fazer sites.
Da um trabalho imenso e a remuneração é pouca.
Vou me concentrar somente em artes, e ainda assim sem a pressa que eu tava antes de ganhar dinheiro e espaço na cena.
Até porque a concorrência é forte, e meu estilo não é nem um pouco comercial.
Hoje em dia quando alguém vem interessado na minha arte eu peço para dar uma boa olhada na minha galeria e sacar meus trampos e ver se eles se encaixam na proposta deles.
Cansei de tentar agradar pelo que eu não sei fazer.

Também mudie um pouco o foco do meu estilo, saindo um pouco da fotomanipulação mais sombria que vinha fazendo e entrando numa area mais ampla, com mais significado, mais beleza, algo para contemplar. Acho que as duas artes que fiz essa semana refletem bem isso.

a primeira, fiz domingo chama-se "Kite" que é "pipa" em inglês. Vi um trailer de um filme chinês que, puta merda, não me lembro o nome, mas que tem uma estética maravilhosa, como todos os filmes orientais tem, aliás, como só os filmes orientais tem, tudo o que nós, ocidentais fazemos perto do que eles fazem, é FEIO. Parece que só eles detêm a formula da poesia visual. As imagens desse trailer me inspiraram a compor esse quadro, que realmente chega bem perto dessa minha nova 'proposta' de poesia visual (to ficando fresco...)

saquem Só

A outra arte se chama "Saudade", e é bem mais experimental do que a anterior, que eu ja tinha o conceito coçando dentro da minha cachola, dessa vez eu quis ver aonde podia chegar com o trabalhio de texturas para que a imagem ficasse o mais parecido com um esboço possivel. Gostei bastante do resultado. E acabei também gostando do resultado final, que me deu uma sensação de amplitude, e também de solidão.


enfim, to inspirado e animado de novo!

Fiquem bem!!!
Ps: e a fênix continua Linda, puta que pariu!

2.13.2007

Contatos imediatos de primeiro grau...

Opa!

Acho que tá na hora de dar as caras!
hehehe... me desculpem, escassos leitores pelo atraso, mas como eu já devo ter dito milhares de vezes por aí, eu sou um cabra deveras enrolado.
Não que eu tenha alguma novidade mirabolante pra contar... mas atualizar as vezes é bom.

Pra desenferrujar minha escrita...

Visto que eu atualizei isso aqui a ultima vez em dezembro, eu deveria ter uma pá de coisas pra contar... mas quem convive comigo, me conhece, sabe que eu não faço muita coisa mesmo. Não que eu queira fazer mais um daqueles topicos onde eu reclamo da minha rotina e falta de iniciativa. Mas é bom pra puxar assunto.

Minhas férias foram mais longas esse ano, 30 dias. Mas passaram rapido, como os dias, meses e anos vem passando pra mim desde 2000 pra cá, isso é uma coisa que me preocupa, e eu acabo atribuindo isso a pouca variação nos meus dias. Mas sim, as férias foram legais. teve a tradicional viagem pra Ubatuba, o tradicional rolo de verão com uma Lolita deveras interessante, mas que como diz a sabedoria popular, amor de verão não sobe a serra. E mesmo que ela more aqui em Taubaté... mesmo que a gente tenha trocado telefone, email, msn orkut e tudo mais que a gente pode fazer pra entrar em contato com alguém, nós não nos falamos mais.

E eu tava pensando nisso, na verdade é um pensamento que vai e vem desde que entrei pra essa era virtual, em meados de 2002... como estamos todos muito perto um do outro. Como é facil encontrar alguém pela internet, pelo Orkut. Assim como é facil perder o contato. Tipo, é uma proximidade enganosa, volátil, que pode se perder simplesmente por conta de um pc formatado. E mesmo que eu tenha amigos na internet de tres ou quatro anos... não tenho vinculos "reais" com eles. Embora o sentimento de amizade seja forte.

Eu esperava muito das festas de fim de ano, porque as do ano anterior tinham sido otimas. Mas por conta de picuínhas familiares, as festas Natal e ano novo... acabaram sendo so decepção pra mim. Nem o tradicional almoço de natal na casa dos avós teve. acho que minha familia, dos dois lados, não tem vocação para ter tradições, mesmo. Eu acabei ficando chateado.

Mas ae eu paro pra pensar.. que tal decepção, chateação, é por causa de uma pessoa só.
É... existem grandes chances de eu ter me apaixonado (tenho medo de usar essa palavra... ) pela minha prima Di... que ninguém da minha familia leia isso... eu tenho certa "vergonha" de dizer isso.. onde já se viu afinal... um cavalo de (quase) 25 anos apaixonado pela prima de 1º grau de 17 anos... uma menina....

Mas o fato é que de tres anos pra cá, nossas familias se aproximaram... praticamente todo fim de semana a gente se via... criam-se vinculos... é normal. Ela é muito parecida comigo mesmo quando eu tinha a idade dela. Isso foi o que me atraiu inicialmente. A timidez dela, o humor, os gostos...com o passar do tempo, ela foi me cativando.

Coisas aconteceram...tenho que confessar que um certo desejo sexual apareceu, por eu ter descoberto meio que por acaso que assim como eu, ela tem um pensamento bem avançdo em relação a sexo... ou seja, ela tem fogo...rs...coisas aconteceram...rs

Só que o marcado da historia fui eu...

O que me complica nessa historia, é esse medo, essa vergonha de assumir esse sentimento. Nem pra ela eu consigo. Mesmo que eu demonstre bastante isso, a ponto de toda a familia desconfiar do nosso puxa-saquismo mutuo. Mesmo que perceba a mãe dela praticamente empurrando ela pra mim. Eu não consigo.
Ela tem uma personalidade dificil, assim como eu. Ela é até mais fechada do que eu. Mesmo que a gente tenha bastante intimidade... quando a gente se reencontra, ela custa a aparecer.
E o tratamento dela comigo é curioso. Parece estar pisando em cacos... parece que cada gesto, palavra e toque é calculado pra não deixar transparecer nada, como se ela tivesse uma preocupação exagerada em deixar claro que não sente nada por mim, além de uma admiração, um sentimento de irmã mais nova... afinal eu sou o primão dela. Isso me irrita e me intriga. Eu não consigo ter com ela um dialogo razoável.

Eu devo ter visto nela uma oportunidade que eu sempre quis ter. Uma menina na epoca com 14 anos, com uma personalidade em construção e uma puta admiração por mim. Queria "fazer" dela algo parecido com o que eu sempre quis ver em alguem do sexo oposto. Os mesmos gostos e habitos. Mas o tiro deve ter saido pela culatra... não se molda a persoalidade de alguém, por mais que ela tenha muita admiração por mim, e muita influencia, é verdade...

se é isso que me atrai eu não sei dizer. Se ainda há essa possiblidade de grande amizade, relacionamento... com o passar do tempo, com o amadurecimento da personalidade dela. Aond epoe ir nossa relação. que rumos essa historia pode tormar? E eu tenho um medo desgraçado dela me deixar em segundo plano... naquela paixão adolescente... da qual você ri quando mais velho.

E tem horas que eu não me sinto no direito de um dia dizer isso a ela, de sentir ciumes...porque ela esta vivendo a idade ela, de uma maneira que eu não vivi.E eu dous graças por ela nao ser "reclusa" como eu era nessa epoca (ninguem me suportava com 17 anos...) que má influencia alguém de 25 anos, que nem de longe tem a maturidade emocional pra alguém dessa idade pode ter sobre a vida dela?
Mas... me sinto preso a preocupação, zelo e admiração por ela, todos os dias.

Isso me faz sentir extremamente bobo. Eu sou bobo por ela e me sinto bobo por isso...rs


Pra finalizar, eu prometo atualizar mais, e estou até pensando em fazer um outro blog, mas pra falar dos meus trabalhos graficos.... sinto falta de escrever sobre isso...postar uns tutoriais, enfim... compartilhar conhecimento...rs

Fiquem bem.

12.18.2006

cadê você, Mariana?

Durante os dois anos que morei em são josé dos Campos na década passada, 1993 e 94 (dois anos longos....muita coisa aconteceu, engraçado como antes o tempo parecia passar mais devagar...mas isso é outro assunto.)tinha uma menina que sempre estava comigo e minha irmã nas nossas brincadeiras.
O nome dela era Mariana. Uma linda menina loirinha. Na época tinha se não me engano 7 ou 8 anos.

Eu e minha irmã não sabiamos disso, mas ela vivia uma barra em casa. A mãe separada, trabalhava fora, pra sustentar as duas filhas, a irmã dela, tinha uns 16 anos na epoca e era problematica. Entonces, a Mariana ficava conosco porque não tinha mais com quem ficar durante o dia.
Há dois momentos que mais me lembro dela. Uma vez que a fiz rir quase até desmaiar por conta de uma piada, Mariana tinha o riso solto,risda alta, sorria com os olhos na época eu nao podia saber disso mas eu adorava fazer ela rir.
O outro momento que infelizmente foi a ultima vez que a vi, quando eu a fiz chorar.Ela era bastante apegada a gente, bastante mesmo, tantoque chegava a ser quase pentelha. A gente, duas crianças mimadas. Como eu poderia saber? nos meus confusos 12 anos, quando nao sabia nem se ainda era criança ou não, que aquelas palavras "Sai daqui Mariana, como você é chata" a magoariam tanto?

Agora fico aqui pensando. 16 anos depois.Como ela está? Está bem? a situação da familia dela melhorou? ela cresceu bem? não se desviou?...ela era Linda. que mulher deve ter se tornado hoje aos 23/24 anos?

Sabado fui na casa da minha avó, que foi onde morei no dificil,por isso mesmo, divisor de aguas, ano de 94, e foi ae qu comecei a pensar realmente sobre ela. Perguntei pra minha avó se ela ainda morava pelas redondezas, minha avó disse que sim, que ainda encontra a mae dela na igreja, mas se visse a Mariana na rua não reconheceria. Pedi pra ela que se visse a mulher na igreja novamente, que ocmentasse que o Tales perguntou dela, que está com saudades, que esta... preocupado.

Como é engraçado que as pessoas somem assim da vida, que a gente deixe que pessoas, amizades historias se partam assim, de repente. Sempre me mudei muito de casa. Por isso até hoje não sou de cultivar amizades longas.Criar raizes...

Cadê você, Mariana?
Não quero que a ultima imagem que tenho de você seja de suas lágrimas...

11.30.2006

Decifrando Renfield


Não sei dizer quantas vezes tive que responder a pergunta "Quem /O que é Renfield, afinal?"
Eu uso esse nick na internet desde sempre..rs.
Acho que o primeiro site que entrei e precisei me cadastrar o primeiro nome que pensei foi no insano comedor de Insetos da Novela de Bram Stocker, que na foto ae é representado pelo não menos esquisito cantor Tom Waits.
Dracula. Sim, Renfield é um personagem de Dracula de Bram Stocker. Um livro que devorei em 4 dias. O personagem que mais me marcou foi Renfield. Ele é de longe o mais profundo e a peça chave no desfecho da historia.

E como na época (2002) eu era metido a gotico e adorava dizer que era louco, não pensei duas vezes em usar o nick do doidão. Uso a tanto tempo que se vc fazer a pesquisa Renfield no Google, vc vai obter varias referencias a mim.Site, Blogs, flogs, Orkut. Ou seja, realmente...Eu sou Renfield.

Abaixo segue uma tradução que fiz de um texto em inglês que achei num desses cantos sinistros e obscuros da internet, que define bem o que Renfield é e o papel que ele representa na Novela de Stocker.

"O personagem Renfield é enigmático. Para muitos o nome soará um pouco familiar, mas ainda assim, não lhe ocorrerá a imagem de nenhum personagem específico. Descreva-o como o paciente comedor de insetos de Drácula (Bram Stocker) e as pessoas vão lembrar. Mas porque elas lembram?

A introdução do personagem Renfield por Bram Stocker em seu romance se deu por vários motivos. É através de Renfield que aprendemos sobre o "mestre"das trevas. É Renfield quem leva o DR Seward e o professor Van Helsing ao mundo sobrenatural do Conde. Mas Renfield também serviu para outros propositos, foi ele quem garantiu a morada de Dracula, somente assim o Conde teve acesso ao sangue de Lucy e Mina. No decorrer da Historia, Renfield se voltou contra Dracula, então o conde teve que matar seu Servo.

Renfield é um personagem fascinante, que foi vitimizado por aqueles que deturparam o Romance de Bram Stocker. Renfield não é um profanador de Tumbas. ele nao é quem procura as vitimas para Dracula, ele não é seu braço durante o dia. Assim como Lucy e Mina, ele é uma vitma...uma Vitma do Conde.

A historia de Renfield continua inacabada. Como Dracula se comunicou com Renfield através do continente? Porque Renfield serviu dracula?...qual sua recompensa? Porque Renfield se voltou contra Dracula? Sabendo que pagaria com isso pela vida? as respostas estão todas no livro...o romance original de Bram Stocker...

Sim, Renfield se voltou contra Dracula. Não foi por espiritualidade, não foi pelo medo de se tornar um vampiro. Foi Por Amor. Simples Assim.

Renfield é uma história de Amor. No início, foi amor a um ser que Renfield viu como o Messias, depois foi por amor a uma Mulher. seu amor por essa mulher era maior que a vida eterna, maior que o medo de seu mestre, maior que a própria morte.

No romance, Renfield se revolta contra Dracula após ser visitado por Mina Harker. Ele se inflou de raiva contra Drácula por tomar o sangue de Mina. Quando Dracula veio, mais tarde naquela noite para atacar Mina novamente, Renfield a defendeu com o custo de sua própria Vida. Em um encontro anterior com Mina, Renfield desejou nunca mais ver Mina de novo, para protege-la, porque Renfield sabia que tudo o que o cercava estava condenado. Foi esse sentimento por Mina que quebrou o encanto de Dracula sobre renfield, e o fez retornar a humanidade.

Mas o que consumiu Renfield? Ele era um homem possuído. Ele via coisas, ouvia vozes, e sentia necessidade em servir. Era um caso clássico de experiência religiosa as avessas. A devoção não a um simbolo Cristão, e sim a escuridão. Ele era um Maníaco. Isso é claramente constatado nas cenas do romance. O fato de comer insetos não foi apenas um efeito colateral. Renfield tinha um nebuloso entendimento que era o consumo de almas que traria a vida eterna. Ele só não entendia o mecanismo. "Sangue é Vida", o refrão que Renfield repete, como um homem que finalmente descobre o que seu mestre quer dele. que finalmente entende o maior segredo da vida.

Renfield, nasceu novamente com essa descoberta, e foi isso que o levou a morte."


Né Foda?



Ps: So não deu pra fazer esse Brog como Renfield, pq já tinha =[

11.24.2006

Aluno nota 7.3

Eu sou um cara que gosta das coisas cômodas. Gosto de sossego e de ter tempo livre, bastante tempo livre.
Durante todo o tempo em que estudei, tive que lidar com horários (não que meus pais fossem rigidos, mas sempre me cobravam estudo e empenho, pq segundo eles, eu só fazia aquilo e tinha que fazer bem feito...) abdicar de fazer coisas que eu gostava, brincar com meus amigos,minha irmã, jogar video games ou simplesmente assistir TV, para fazer as toneladas de tarefas que os carrascos da escola primária e secundária me passavam. Só quem estudou em escola particular sente o horror que eu sinto ao ouvir a palavra "Tarefa".
Nunca fui um cara que fazia as tarefas em ordem, e com antecedência. A palavra "Incompleto" sempre figurou nos meus cadernos, junto com vários meio certos e riscos nos espaços que eu deixava naquelas linhas.

Se eu tinha uma prova na segunda feira depois de um feriado que emendou quinta e sexta, podes crer que só abria o caderno no domingo a noite,afinal qual a logica de quatro dias livres em que não se pode aproveitar o tempo?...e não me afundava nos livros, apenas dava uma lida rapida nos pontos, dava uma passada de olho em cima dos exercícios e ia pra aula. Eu sempre fui pra provas, testes e coisas do tipo com a cara e a coragem, e na maioria das vezes isso funcionava, e me rendia uns normais 7.5, bons 8.6 e excelentes 9.0 e 9.5, 10 mesmo so em casos em que eu me interessava pelas materias, sempre em historia ou geografia, e Inglês. Nunca fui de decorebas, sempre fui intuitivo nessas matérias.

Essa tática meio preguiçosa só não funcionava com Matemática. Eu sou completamente avesso a matemática. Praticamente bloqueei isso do meu cerebro, não sei fazer contas de cabeça com a mesma rapidez que a maioria dos seres faz, não me importam as derivadas e estou pouco me fodendo pra raízes quadradas. Logarítimos então, nem sequer sei pra que servem. sempre fui um aluno nota 5 em matemática. Talvez por dois motivos, um que eu não funciono para exatas mesmo. Outro porque eram raros os bons professores de matemática que eu tive nessa vida. quase repeti a sétima serie por conta dos tais produtos notáveis. Que desde aquelas aulas particulares em tristes tardes de Dezembro de 1995 eu nunca mais ouvi falar deles. alguem sabe pra servem esses produtos? eles não são notáveis? blé...

Trabalhos escolares...ah os trabalhos escolares que necessitavam atenção, dedicação e carinho. Folhas de cartolina, cola, tesoura, aqueles papéis coloridos meio asperos. Réguas que vinham com aquelas letras perfuradas que o povo usava pra escrever os titulos. Folhas e mais folhas de almaço que eram recheadas de resumos impessoais. Eu NUNCA fiz um trabalho decente na minha vida de aluno, para o desespero do meu pai, que é um cara muito prático e caprichoso em trabalhos manuais. Eu sempre fui desleixado, fazia tudo na ultima hora e ia sempre de qualquer jeito. No final, nao me importava se ganhasse um 7.3, so bastava te rme livrado daquilo.

O unico projeto legal que eu fiz (ou ajudei a fazer...rs) foi para a feira de ciências do colégio Meireles em são josé dos campos, em 1994. Juntou uma turma legal, eram eu, um pivete chamado Vicente, outro que a gente chamava de Telesp pq tinha orelhas meio grandes (chamava-se eduardo, se não me engano) e um japonesinho meio fresco que não consigo me lembrar do nome, não sei se era Hugo ou Bruno. Falamos sobre o ciclo de vida das mariposas. Pegamos um aquário pequeno, colocamos terra até uma certa altura dele, pusemos mato, um pequeno tronco, pedras, simulamos legal o habitat pro bixo. Eu que arranjei a crisálida,que a gente colocou pendurada no tronco. Ficou bem legal. Fizemos também um cartaz explicando o ciclo do bixo, lembro que meu pai desenhou umas coisas. Isso nos deixou bastante orgulhosos, pq...convenhamos, não eramos os melhores alunos da classe. Eu era o medio pra bom de sempre, O vicente era do tipo "esse nao vai ter futuro" o telesp era bom aluno mas também tinha uns problemas com disciplina, o Japinha era o melhor aluno ali, e a nota maxima dele no ano tinha sido um B- (pq nessa epoca eu estudava em escola do estado...) então, pra esse grupo de largados, fazer uma coisa tão legal era o máximo! A feira seria durante o sabado, eu e o telesp ficariamos a tarde e o Vicente e o Japonês de manhã. quando eu chego lá na feira, vejo o Vicente muito nervoso, ele disse que a crisálida tinha sumido...rs... ele não sabia o que tinha acontecido, se a mariposa tinha nascido durante a noite e voado, ou o gato dele tinha pego (o que era o mais provavel) so sei que ficamos eu e o telesp a tarde toda falando de uma Crisálida que não existia mais...rs, lembro que quando uma menina perguntou onde estava o bixo, eu na maior cara de pau dos meus 12 anos respondi "ah ela está enterrada na terra..."
Mas deu tudo certo, e ganhamos um 9.5, o segundo melhor trabalho da feira, so perdendo pra uma maquete que de uma cidade com uma pequena hidroelétrica que fazia acender umas luzinhas...um dos clichês de feira de ciências...

Nunca fui o CDF apesar de sempre aparentar ser um. Na verdade eu sempre senti um pouco de raiva deles. E também um pouco de pena.
Como eu cresci num bairro afastado e calmo, com bastante espaço pra brincar, eu aprendi a valorizar isso, o tempo livre, o céu azul,o pé descalço na grama, a cabeça livre de preocupações. Sempre tive na cabeça que estudar era preciso pq sabia que um tal de futuro me esperava. Mas não fazia disso o centro da minha vida.
Tenho uma boa formação graças ao colegio que frequentei do prézinho a quarta serie, a melhor escola de caçapava, que meu deu uma base que me sustenta até hoje com certeza. Eles incentivavam a curiosidade, a leitura, as perguntas.
So essa base, já vale muito mais que os nove ou dez que eu deixei de tirar em matematica ou outra matéria chata.

11.21.2006

Conta de mentiroso

que são sete anos?

que me importam sete anos?

conta de mentiroso.

Numero de sorte, divino ou maldito.

que me importa?

não se deixa de poder amar, por conta de sete anos.

isso não tem idade, nem fronteira, nem limites.

Isso de fato, não se mede.

so se pode sentir.

deixa eu sentir.

deixa ela sentir.

daqui a sete anos.

não se dará conta desses sete anos.

será somente detalhe.

que me importam as aparências?

sobrenomes?

costumes que não são meus?

me importa somente o que eu posso sentir.

não sinto esses sete anos.

não me importa esses sete anos.

daqui a sete anos... que me serão?

11.11.2006

Crimson Butterfly

Fatal Frame 2 (ou project Zero 2, como eles dizem lá no japão) é (senão O) um dos melhores Jogos que eu já joguei nessa minha vida nerd de game maníaco.

Foi paixão a primeira vista,primeiro pela idéia, um jogo tipo "Survivor Horror" (que teve inicio com alone in the Dark, e foi consolidado por Resident Evil) que é aquele tio de jogo que vc encarna o heroi numa histotia de terror, vivendo situações extremas a cada minuto, com a diferença que vc não luta contra zumbis ou feras deformadas from deep hell com um enorme arsenal. Aqui são somente duas fragéis gêmeas (uma delas com um deficiencia fisica), uma maquina fotografica e fantasmas.

ok, o jogo não é um primor de game play.A camera é em terceira pessoas, e as personagens meio duronas e sem emoção. mas quem se importa com isso,quando Fatal Frame 2 tem (senão A) uma das melhores historias que eu já vi num jogo de video game?

As Gêmeas Mayu e Mio Amakura se vão visitar seu lugar preferido da infância, que logo vai ser inundado pra dar lugar a uma represa, e Mayu, se perde na floresta seguindo uma misteriosa borboleta vermelha, Mio então vai atrás da irmã.
Então, ao passar por uma espécie de estátua Guardiã, Mio e Mayu são "transportadas" (já que não sei a tradução pro termo "Spirited away") para a vila de todos os deuses, ou "The Lost Village" a primeira frase aterrorizante proferida pela sinistra Mayu Amakura.

Pra resumir, essa vila "desapareceu" durante um "ritual" há muito tempo atrás.Um ritual que envolvia gêmeos, que deveria ser feito de tempos em tempos, para acalmar um demônio (ou O demonio) e evitar os males para a vila (terremotos, incendios, maremotos)... esse ritual envolvia um sacrifício, um gêmeoo deveria "se tornar um um com o outro, liberando assim a alma d euma borboleta vermelha que ia proteger a vila" (literalmente falando, um gêmeo mata o outro por enforcamento, e o corpo do morto é jogado num abismo sem fim para acalmar o capetão. A marca que fica no pescoço do morto lembra uma borboleta vermelha...sinistraço) so que esse ritual falhou, e a irmã que foi jogada no buraco retornou corrompida pela malícia e junto com o "Kusabi" (um infeliz forasteiro que foi sacrificado entes dela) massacraram toda a vila, que foi jogada na noite eterna.

Acontece que Mayu, tem poderes paranormais mais avançados, e a presença de novas gêmeas na vila meio que acordou os fantasmas, que viram nas duas uma nova chance de se libertar, e acalmar o cramunhão. Mayu então é possuida pelo espirito da Irmã sacrificada Sae Kurosawa, e avila volta a viver a noite do ritual.


mas nem foi por isso que me apaixonei pela historia (que convenhamos é muito macabra...) a ambientação do Jogo é que é espetacular. Uma vila abandonada, as casas detalhadas, as cosias deixadas como se todos fossem pegos de surpresa pela tal malicia, os fantasmas mais legais não sao aqueles que te atacam, mas si os que sussurram, os que não entendem o que aconteceu, e é ae que esse jogo mexeu comigo.
Me deixou tã inspirado que eu comecei a escrever uma historia mais ou menos baseada nele, chamada "Sépia", da qual vou falar em breve aqui ^^


quem tiver oportunidade (e colhões) jogue esse jogo, mas pense nas mesmas coisas que eu pensei. Imagine a Vila cheia de vida novamente, o respeito dos aldeões pelas gêmeas, as crenças e o medo do infundado, que acaba se tornando real numa noite vermelha. Isso é muito interessante, experiência transcendental!

ae vai um video que achei no youtube, uma montagem de alguns momentos do jogo, muito bem montado na musica "Faint" do Linkin Park (banda que u nunca vou admitir que gosto...rs)

11.09.2006

Dias Frios

é o segundo dia Frio.
E uns quatro dias atrás eu pensei cá comigo: "não vai fazer mais frio". E quem entende esse clima? Que eu me lembre, esse ano fez mais frio do que calor.
Eu particularmente gost de dias frios. Mas não cinzentos, como ontem e hoje. Gosto daquele dia frio de inverno mesmo, sem nenhuma nuvem no céu, e aquele azul pálido, e o sol que so esquenta para que a gente se sinta agradável. Dias cinzentos como ontem e hoje, quando se repetem, me deixam um pouco triste.

Quando eu estava nos meus piore smomentos, em 2004, minha amiga Alessandra usou isso para me dizer, de que o azul do céu é como a esperança, ele é infinito. Ela me apontou o céu e me perguntou se eu estava vendo algum cinza ali.De fato não havia.

Mas tardes frias como essa me trazem bastante lembranças. Sou uma pessoa nostálgica, e eu me sinto como se voltasse aos tempos quando as tardes eram longas, principalmente tardes de sábado. Tardes de brincadeiras no gramado em frente de casa. Nuvens acinzentadas indo até o horizonte, escondendo as montanhas. Não tem como eu não me transportar para esse tempo ao olhar as montanhas hoje. Se eu me deixar levar vou estar lá mesmo.
Sempre tenho essa nostalgia no fim de tarde. Há quanto tempo não sinto o entardecer ao ar livre? Seja uma linda tarde de sol, que fica alaranjada, ou uma tarde cinzenta como essa, que vai escurecendo, e convidando a gente pra entrar em casa e se aquecer.
Ou ainda as tardes voltando da escola, conversando com amigos,sabendo que havia um bom café me esperando em casa.

Hoje minha stardes são todas iguais. Quatro paredes, divisórias de escritório, o incomodo do ar condicionado e das luzes fluorescentes (ou fosforescentes, nunca sei), que não deixam a gente sentir a passagem do tempo. O barulho de máquinas, a maldita porta que não para de abrir. quando dou por mim, lá fora já é noite.

Gosto do horário de verão, por poder ir jantar e ficar de bode lá no quiosque. De onde posso olhar pras monatnhas, sentir a tarde acabar. Seja com sol ou com frio.
Mas não é a mesma coisa.
Não tem sido, nem quando estou em casa.

As horas, dias meses...anos...tão passado rápido demais pra mim, e torço pra que seja só comigo. afinal o tempo é tão relativo, a idéia de medi-lo pra mim é ridicula.
Esse ano já acabou, não fiz nada alem de me deixar levar pela rotina. Enrolar. Esses ultimos dois anos foiram assim.

Já desisti desse ano, e agora só quero esperar as férias chegarem. Dia 04 de dezembro estou de férias. Serão Trinta dias.
Espero que o tempo me dê um tempo. E eu consiga sentir esses trinta dias. Ano passado eu não me senti de férias.
Ano passado...rs...parece que foi ontem...

deixa eu ir... to enrolado demais com tanta coisa...trabalho, trabalho e trabalho... até a alternativa que consegui pra fugir do meu trabalho estéril não esta me dando prazer mais.

Alias...devem ter desligado a parte do meu cerebro que servia pra me snetir animado com as coisas...

blé, fiquem bem...aproveitem a tarde.

11.02.2006

Ocio - 1

Arte Mais Recente


O Andarilho by ~Sellath on deviantART

Isso é insano

My Precious



Embora a nova geração de videogames seja fodástica, eu gosto mesmo é dos bons e velhos joguinhos que me divertiam na infância.

Sei lá, os jogos de hoje são tão perfeitos, tão bem produzidos que parece que não há espaços para que a nossa imaginação trabalhe.

Antigamente vc so tinha um jogo maneiro, e uma tela preta com os dizeres "press start" rs... a gente (eu e uns amigos) sempre inventava muitas coisas sobre os jogos.

Li sobre o Nintendo DS no site "Final Boss" e comecei a sacar como eram os jogos, e me interessei, pois a maioria dos jogos que estavam saindo eram retrô.

Duas semanas depois eu estava com um exemplar em minhas mãos. rs

Paixão nerd é foda...




Nem te conto que so comprei por causa desse jogo ae em cima...=p